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Melasma: o que é, causas, mitos e tratamentos

  • Foto do escritor: MarkLab Pro Agency
    MarkLab Pro Agency
  • 22 de ago.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 4 de set.

Melasma no rosto: manchas escuras acastanhadas na testa e maçãs do rosto, causadas por excesso de melanina e agravadas pela exposição solar.

O melasma é um dos problemas de pele mais comuns e, ao mesmo tempo, mais desafiantes de tratar. Afecta milhões de pessoas em todo o mundo, principalmente mulheres, e manifesta-se por manchas acastanhadas ou acinzentadas que aparecem sobretudo no rosto. Apesar de não trazer riscos à saúde física, o impacto emocional e estético pode ser significativo.


Neste artigo, reunimos as informações mais relevantes sobre o melasma: causas, factores de agravamento, mitos comuns e os principais avanços no tratamento.



O que é o melasma?

O melasma é uma alteração da pigmentação cutânea caracterizada por um aumento localizado da produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele, cabelos e olhos. As manchas costumam ser simétricas e aparecem em regiões expostas ao sol, como:


  • Testa

  • Maçãs do rosto

  • Nariz

  • Lábio superior

  • Queixo


Em alguns casos, também pode surgir no pescoço, braços ou noutras áreas mais expostas à radiação ultravioleta.


Quem tem mais tendência a desenvolver melasma?

O melasma é mais frequente em:


  • Mulheres entre os 20 e 50 anos, especialmente durante fases de alterações hormonais (gravidez, uso de anticoncecionais ou terapia de substituição hormonal).

  • Pessoas com fototipos médios a altos (pele morena ou mais escura).

  • Indivíduos com histórico familiar de manchas na pele.


Principais causas e fatores de agravamento

O melasma não tem uma causa única. É o resultado da interação entre fatores internos e externos:


  1. Exposição solar – A radiação ultravioleta é o principal desencadeador e também o maior fator de agravamento.

  2. Hormonas – Alterações hormonais podem estimular a produção de melanina, explicando a frequência de melasma na gravidez (o chamado "cloasma gravídico").

  3. Predisposição genética – Ter familiares com melasma aumenta consideravelmente a probabilidade de desenvolver a condição.

  4. Luz visível e calor – Além dos raios UV, até mesmo a luz de ecrãs ou o calor excessivo podem agravar as manchas.

  5. Fatores irritativos – Cosméticos inadequados, depilação ou fricção da pele podem piorar o quadro.


Mitos sobre o melasma

Apesar de ser comum, o melasma ainda está envolto em muitos equívocos:


“Se eu fizer um bom tratamento, o melasma desaparece para sempre” → O melasma é uma condição crónica: pode ser controlado, mas exige manutenção.

“Só quem toma sol tem melasma” → A exposição solar é o principal fator, mas alterações hormonais e genética também desempenham papel importante.

“Protetor solar é suficiente para prevenir” → O protetor é fundamental, mas o uso deve ser rigoroso e constante, e pode ser necessário combiná-lo a chapéus, óculos de sol e rotinas de cuidado.


Avanços no tratamento

Embora não exista uma cura definitiva, os avanços na dermatologia e medicina estética têm permitido resultados cada vez mais eficazes. Entre as opções estão:


  • Cosméticos despigmentantes: como hidroquinona, ácido tranexâmico, ácido kójico e retinóides, que ajudam a uniformizar a pele.

  • Peelings químicos: promovem renovação celular e clareamento progressivo.

  • Laser e luz pulsada: tecnologias que atuam seletivamente na melanina, com protocolos modernos para maior segurança.

  • Intradermoterapia clareadora: entrega direta de substâncias despigmentantes na pele.

  • Terapias combinadas: associação de diferentes técnicas tem mostrado resultados mais duradouros.


Prevenção: o passo mais importante

Controlar o melasma é possível, mas exige disciplina. Algumas medidas essenciais são:


  • Uso diário de protetor solar de amplo espectro, mesmo em dias nublados ou dentro de casa.

  • Preferir protetores que também tenham proteção contra luz visível e infravermelho.

  • Reaplicar o protetor a cada 2–3 horas em ambientes externos.

  • Evitar exposição solar nos horários de maior intensidade.

  • Incluir chapéus de abas largas e óculos de sol como aliados.


O melasma não é apenas uma questão estética: é uma condição que pode afetar a autoestima e a qualidade de vida. A boa notícia é que hoje existem estratégias eficazes para o controlar e melhorar significativamente o aspeto da pele. Com informação correcta, prevenção adequada e acompanhamento profissional, é possível conviver com o melasma de forma mais tranquila e com resultados satisfatórios. Agende uma consulta de avaliação na Clínica Luxmed e receba um plano de tratamento eficaz e seguro.


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